25.1 V - PB - 1, 2, 3... TEXTANDO!
A Eletiva de Base “1, 2, 3, Textando!” foi reelaborada e desenvolvida pelo professor. Nildevan dos Santos Costa conjuntamente com os estudantes da 1ª Série do Ensino Médio Regular, do turno Vespertino, na comunidade Plano B, zona rural de Nova Olinda do Maranhão.
O presente
projeto eletivo teve por objetivo
mostrar que, na contemporaneidade, é visível uma multiplicidade de códigos e de
procedimentos ultilizados para comunicação humana. Por conta disso, este
projeto atuou de forma interdisciplinar junto aos componentes
Língua Portuguesa, Literatura e Arte, através de aulas expositivas e
dialogadas, pesquisas (bibliográficas, virtuais e de campo), rodas de
conversas, leitura de textos de variados
gêneros e tipos (como poesia, piada, contos, leitura infantojuvenil, HQ, dentre
outros), produção textual, etc., a partir do uso de recursos
como projetor de mídias e seus acessórios, xerox, textos variados, livros
paradidáticos, etc, relacionando os vários aspectos da temática em estudo e construindo conhecimento a partir de atividades envolvendo as
componentes envolvidas.
Com efeito, as
práticas sociais têm sido marcadas por essa multiplicidade de modo muito
aparente envolvendo cultura, linguagem e tecnologia em constante diálogo. Esse
cenário exige do ator social conhecimento múltiplos em gêneros textuais capazes
de fornecer as condições necessárias para o entendimento e para a interação com essas formas híbridas de linguagem.
Neste
contexto, a educação tem papel importante na sociedade, embora o educador possa
enfrentar uma infinidade de obstáculos. Por conseguinte o grande desafio
educacional, de acordo com Japiassu (2006), é preparar os alunos para lidar com
as freqüentes questões globais, visto que o atual ensino tem se instaurado por
meio de conhecimento fragmentados e descontextualizados da sociedade. Assim, no
intuito de reformular e reorientar a práxis de sala de aula, esse enfoque se deu
a partir da valorização do pensamento interdisciplinar.
Nesse sentindo
a presente eletiva abordou a diversidade de textos existentes estimulando a
produção individual e coletiva de textos autorais e ficcionais. Ademais,
trabalhou-se ainda textos ou fragmentos textuais abordando assuntos diversos, e
assim, oportunizou-se a familiarização dos participantes com diversas técnicas
criativas de escrita, incentivando-os a criarem
(via prática de facção e refacção textual) e a socializarem as suas próprias obras utilizando a produção de gêneros
diversos.
Para Schneuwly
e Dolz, a escola sempre trabalha com os clássicos gêneros escolares, a saber: a
narração, a descrição e a dissertação, ou com o estudo de gêneros literários
como conto ou crônica. No entanto, a novidade
consiste em fazer com que a aprendizagem dos gêneros que circulam
fora da escola – os literários, jornalísticos ou mesmo os gêneros cotidianos,
seja significativa para o aluno e contribua para um
domínio efetivo de língua, possibilitando seu uso adequado fora do
espaço escolar.
Sabe-se que
todo o gênero de texto tem origem em situações comunicativas específicas e
marcas lingüísticas próprias. A este respeito, para os autores Douglas Biber
(1988) e Jean Pail Bonckart (1999), a expressão gênero textual é
usada como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados
que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características
sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição características.
Acredita-se
que devemos desenvolver dentro de uma
seqüência didática para o trabalho com um gênero, nas oficinas para trabalhos
lingüísticos, as tipologias textuais, as características, especificidades e
determinação dessas tipologias, dependendo sempre da finalidade do estudo
desenvolvido.
Trata-se,
pois, de propor o trabalho com um gênero e proporcionar um repertorio para ele,
explorar textos, a materialidade lingüística, e assim, a observação das
tipologias textuais que são acolhidas por
esse gênero e como elas expressam as idéias expostas. Portanto, o texto é socialmente incerto, porque um
texto é produzido sempre a partir de um determinado lugar e marcado por suas
condições de produção.
Não há,
com efeito, como separar o sujeito, a história e o mundo das práticas
da linguagem. Compreender um texto é buscar as marcas do enunciado projetado
nesse texto, é reconhecer a maneira singular de como se constrói uma
representação a respeito do mundo e da história, é relacionar o texto a outro
texto que traduzem outras vozes, outros lugares (PCNLP 1998). Assim como
o PNEMLP fala sobre a flexibilidade dos gêneros e sobre
o que nos contam a respeito da natureza social da língua, toda análise
gramatical, estilística, textual deve considerar a dimensão dialógica da
linguagem como ponto de partida.
Apesar de
não ser possível esgotar o estudo de todos os gêneros, ao se dedicar sobre os
mais significativos, o professor tem a oportunidade de instrumentalizar o aluno
para a observação e analise de outros textos que, eventualmente vier a conhecer
no contexto extraescolar. É
importante frisar aos alunos que os gêneros são dinâmicos, ou seja, alguns
caem, eventualmente, em desuso, e outros surgem em função das necessidades do emissor, do
receptor, do contexto e, até, de novas tecnologias.
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)


.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)


.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)

.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)

.jpeg)

.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)


.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)


.jpeg)

.jpeg)

.jpeg)

.jpeg)
.jpeg)
Comentários
Postar um comentário