24.1 - M - 1, 2, 3... TEXTANDO!
A presente Eletiva de Base foi idealizada e elaborada pela professora Valquíria Rodrigues Almeida, e desenvolvida com os alunos e alunas da 1ª série, do turno matutino, do Centro de Ensino Teresinha Alves Rocha - CETAR, e teve por objetivo mostrar que na contemporaneidade é visível uma multiplicidade de códigos e de procedimentos ultilizados para comunicação humana.
Por conta disso, este
projeto almejou ainda atuar de forma interdisciplinar junto aos componentes Língua
Portuguesa, Literatura e Arte, através de aulas expositivas e dialogadas,
pesquisas (bibliográficas, virtuais e de campo), rodas de conversas, leitura de
textos de variados gêneros e tipos (como poesia, piada,
contos, leitura infantojuvenil, HQ, dentre outros),
produção textual, etc., a partir do uso de recursos como Datashow, computador,
xerox, textos variados, etc.
Complementou ainda o aparato
estratégico desta eletiva a constante interrelação entre os vários aspectos da
temática em estudo, construindo – assim - conhecimento a partir de
atividades envolvendo as componentes envolvidas. Com efeito, as práticas
sociais têm sido marcadas por essa multiplicidade de modo muito aparente
envolvendo cultura linguagem e tecnologia em constante diálogo. Esse cenário
exige do ator social conhecimento múltiplos em gêneros textuais capazes de
fornecer as condições necessárias para o entendimento e para a interação com essas formas híbridas de linguagem.
A educação tem papel
importante na sociedade, embora ser educador possa trazer uma infinidade de
obstáculos. Nesse sentido, o grande desafio educacional de acordo com Japiassu
(2006) é preparar os alunos para lidar com as freqüentes questão globais, visto
que o atual ensino tem se instaurado por meio de conhecimento fragmentados e
descontextualizados da sociedade assim no intuito de reformular esse enfoque se
daria a partir da valorização do pensamento interdisciplinar.
Desta forma, a
presente eletiva abordou a diversidade de textos existentes estimulando a
produção individual e coletiva de textos autorais e ficcional. Ademais, trabalhou-se
textos e/ou fragmentos textuais abordando assuntos diversos, e, com isso,
familiarizou-se os participantes com diversas técnicas criativas de escrita
incentivando-os a criarem
e a socializarem as suas próprias
obras utilizando a produção de gêneros
diversos.
Para Schneuwly e
Dolz, a escola sempre trabalha com os clássicos gêneros escolares narração,
descrição e dissertação ou com o estudo de gêneros literários como conto ou
crônica.
A novidade consiste em fazer com que a aprendizagem
dos gêneros que circulam fora da escola – os literários, jornalísticos ou
mesmo os gêneros cotidianos seja significativa
para o aluno e contribua
para um domínio efetivo
de língua possibilitando seu uso adequado fora do
espaço escolar.
Sabe-se que todo
o gênero de texto tem origem em situações comunicativas específicas e marcas
lingüísticas próprias.
Para os autores
Douglas Biber (1988) e Jean Pail Bonckart (1999), a expressão gênero textual
é usada como uma noção propositalmente vaga para referir os textos
materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
características sócio-comunicativas definidas
por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e
composição características.
Acredita que
devamos desenvolver dentro de uma
seqüência didática para o trabalho como um gênero, nas oficinas para trabalhos
lingüísticos, as tipologias textuais, as características, especificidades e
determinação dessas tipologias, dependendo sempre da finalidade do estudo
desenvolvido.
Trata-se, pois,
de propor o trabalho com um gênero e proporcionar um repertorio para ele,
explorar textos, a materialidade lingüística, e assim, a observação das
tipologias textuais que são acolhidas por
esse gênero e como elas expressam as idéias expostas. Portanto, o texto socialmente inserto, porque um
texto é produzido sempre a partir de um determinado lugar e marcado por suas
condições de produção.
Não há, com
efeito, como separar o sujeito, a história e o mundo das práticas da
linguagem. Compreender um texto é buscar as marcar do enunciado projetado nesse
texto, é reconhecer a maneira singular de como se constrói uma representação a
respeito do mundo e da historia, é relacionar o texto a outro texto que
traduzem outras vozes, outros lugares (PCNLP 1998), assim como
o PNEMLP, fala sobre a flexibilidade dos gêneros e sobre
o que nos contam a respeito da natureza social da língua; toda analise
gramatical estilística, textual deve considerar a dimensão dialógica da
linguagem como ponto de partida.
Apesar de não ser
possível esgotar o estudo de todos os gêneros, ao se dedicar sobre os mais
significativos, o professor terá a oportunidade de instrumentalizar o aluno
para a observação e analise de outros textos que, eventualmente vier a conhecer
no contexto extraescolar. É
importante frisar aos alunos que os gêneros são dinâmicos, ou seja, alguns
caem, eventualmente, em desuso, e outros surgem em função das necessidades do emissor, do
receptor, do contexto e, até, de novas tecnologias.

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