23.2 N - GUARDIÕES DA FLORESTA: CONHECER PARA PROTEGER!

O enfoque da Eletiva de Base “GUARDIÕES DA FLORESTA: Conhecer para Proteger” anseia trazer à reflexão as formas de ser e de pensar próprios das comunidades indígenas que habitam a região do Alto Turiaçu, especialmente aquelas localizadas dentro da área do município de Nova Olinda do Maranhão. Parte importante nesta reflexão será desenvolvida a partir das relações interétnicas, dos conceitos de poder, igualdade/diferença e das relações assimétricas existentes no contexto das relações entre os povos indígenas e a chamada “sociedade nacional”. 

Diante de tantas informações desencontradas, superficiais e às vezes preconceituosas concernentes aos povos indígenas, apresenta-se o desafio de contrapor com informações corretas e adequadas, isentas de formas preconceituosas explícitas e implícitas a respeito desses povos. Assim, a presente proposta eletiva se propõe ser um trabalho didático-pedagógico que aborde a temática indígena, focando na crítica aos preconceitos, estimulando a aceitação e o respeito àqueles que têm outra forma de pensar e ser, exercitando o respeito à diferença, seja ela de gênero, de cor, de religião, de constituição física ou, como neste caso, de diferença étnica e cultural.

Trabalhar a cultura indígena permitirá a nós enquanto escola estar promovendo um resgate dos seus costumes e tradições, procurando estar sensibilizando a população local da importante influência que as culturas indígenas têm e tiveram ao longo dos tempos em diversos setores da nossa sociedade.

A razão social pela escolha da temática, deu-se pela necessidade de resgatarmos o respeito à diversidade cultural dos povos indígenas e a relação com os problemas das comunidades indígenas. Trazer através de estudos, os conhecimentos e a valorização dos povos indígenas na região do Alto Turiaçu, com destaque especial as Aldeias Capitão Mirá e Pequizeiro, em Nova Olinda do Maranhão.

Cabe destacar que os povos indígenas são especialmente vulneráveis, cuja história tem sido marcada constantemente pelas invasões de terras, queimadas não autorizadas, caça sem autorização e, até, das mortes de indígenas.

Então, trazer este estudo como fonte de pesquisa nos remete a certeza de que iremos fortalecer ainda mais os estudos sobre os povos indígenas em nossa região, podendo sensibilizar os nossos alunos para a sua importância como agentes ativos e defensores das culturas indígenas, e assim, utilizar práticas conservacionistas e transmitir para as futuras gerações o conhecimento adquirido por estes povos.

Deste modo, convém ressaltar também que a valorização da cultura dos povos indígenas requer empenho e deve ser assumida como um dever de todos na proteção destes povos originários e de suas culturas.