23.2 V - FARMÁCIA VERDE: DA SUBSISTÊNCIA AOS MEDICAMENTOS!
A presente Eletiva de Base teve por escopo estudar, analisar, discutir e socializar os conhecimentos farmacológicos e alimentícios dos povos tradicionais acerca das espécies vegetais presentes na flora local, especialmente acerca das espécies cuja utilização são comuns aos alunos e seus familiares.
Arraigada no propósito de manter viva a herança dos seus antepassados, este projeto intenta ainda estudar o potencial medicinal e alimentício desses vegetais, seguindo o que a Ciência já conhece dessas plantas e árvores, com o devido cuidado com certos espécimes e as e suas formas de uso e posologia, afim de torná-los consumidores mais conscientes e mais ligados na sustentabilidade do planeta e na qualidade de vida.
Nesta eletiva, o aluno passará a conhecer mais sobre a natureza (classificações das espécies mais utilizadas, nome científico, sinonímia botânica, nome popular, compostos químicos, atividade terapêutica, partes utilizadas, modo de preparação, contraindicações, curiosidades de cada espécie pesquisada, etc.), pois identificará melhor as características das plantas, seus benefícios e como utilizá-las de forma adequada.
Tendo
em vista que a busca por uma vida saudável vem crescendo com o passar do tempo,
pretende-se nesta eletiva, proporcionar ao estudante uma vivência teórica e
prática da utilização das plantas em diversos tratamentos de doenças
vivenciadas no cotidiano, e na alimentação das comunidades de origem dos
estudantes, afim de estreitar os conhecimentos compreendidos com seu projeto de
vida.
Muitas
espécies da flora local e/ou regional são utilizadas desde tempos imemoriais
como alimentos e/ou medicamentos. Há uma grande quantidade de árvores e plantas
frutíferas silvestres que são utilizadas até os dias atuais na alimentação. De
igual maneira, há também árvores e plantas com propriedades medicinais que fazem
parte da terapia familiar.
Partindo
deste pressuposto, a participação nessa Eletiva oportunizará aos estudantes
conhecer mais a fundo sobre o assunto e orientar o uso e o preparo adequado de
remédios caseiros, através de trabalhos de pesquisa junto à Literatura Botânica
e às comunidades tradicionais, cujos saberes foram herdados, mas que correm
sério risco de serem esquecidos, tendo em conta a realidade destas comunidades
locais frente à crescente onda de globalização.
































































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