23.1 V - MINHA TERRA TEM PALMEIRAS!
A Eletiva de Base ‘Minha Terra Tem Palmeiras!’ foi idealizada e elaborada pela Professora Marcileia da Silva Costa, e desenvolvida com estudantes de 2ª série do Ensino Médio, do turno Vespertino, das turmas 200 Ciências da Saúde (CS) e 200 Ciências Exatas, Tecnológicas e da Terra (CETT), deste Centro de Ensino.
Este projeto eletivo foi voltado para a pesquisa, a análise e a socialização
de informações acerca do alto potencial e da valorização do recurso natural coco babaçu, encontrado na região do Médio Mearim. Além de promover
a disseminação dessa importância e do seu uso em diversas áreas, tais como na
estética (produção de cremes, sabonetes, xampus, óleos corporais,
etc.), na limpeza (detergentes, sabão, etc.), na decoração e na moda (artesanatos,
brincos, pulseiras, etc.), na construção (telhado de palha, mensabas (portas de
palha trançadas), etc.) na alimentação (farinha, azeite, óleo, leite, temperos,
etc.).
Alunos fazendo trabalho da Eletiva 'Minha Terra Tem Palmeiras' em sala de aula. |
O que muitos desconhecem é que tudo isso pode ser extraído de uma palmeira, o babaçueiro, e do seu fruto, o coco babaçu, que são abundantes em regiões do Nordeste brasileiro e provedores da fonte de renda de inúmeras famílias.
Desta forma, proposta
de trabalhar o extrativismo do coco babaçu com os alunos foi para apresentá-los
à essa espécie encontrada nos
estados do Maranhão, Piauí, Ceará,
dentre outros, onde é conhecido por todos, porém, poucas pessoas
conhecem quão grande sua importância, tanto econômica, como ecológica.
Com efeito, o coco
babaçu é a principal renda de muitas famílias camponesas que tiram seu sustento
dos subprodutos dessa palmeira. No entanto, todo o potencial do babaçueiro e de
seus frutos não são amplamente conhecidos em território nacional, inclusive
pelas populações que vivem nas áreas em que se estende a mata dos cocais.
Do extrativismo do
babaçu são desenvolvidos vários produtos, como exemplo, o óleo extraído da
amêndoa, o mesocarpo que é uma farinha nutritiva utilizada na alimentação e o
carvão que além de ser utilizado em casa também é comercializado.
A atividade extrativista
(coleta e quebra) do babaçu é realizada, sobretudo por mulheres trabalhadoras
rurais identificadas como quebradeiras de coco, mantendo uma tradição de
gerações através da qual centenas de milhares de extrativistas se reúnem em
pequenos grupos para realizar a quebra do coco do babaçu e extrair manualmente
os seus principais elementos, como as amêndoas (BARTABURU, 2018).
Para além dessa forma
de extrativismo, há atualmente um horizonte bem mais abrangente de utilidades
para o babaçu, com especial destaque para uma ampla e variada gama de estudos acerca
do potencial oleaginoso deste fruto, para fins industriais como anticorrosivo, na
manutenção e lubrificação de parte de maquinários e engrenagens diversos.
















Comentários
Postar um comentário