23.1 V - COSMOS: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO!
A
Eletiva de Base ‘Cosmos: Uma Odisseia no Espaço!’ foi idealizada e elaborada
pelo Professor Ygor Victor Ferreira Pinheiro, e adaptada e executada pelo
Professor Danilo Ribeiro Leite, sendo desenvolvida com alunos e alunas da 2ª
série do Ensino Médio, das turmas 200 – Ciências da Saúde (CS) e 200 - Ciências
Exatas, Tecnológicas e da Terra (CETT), do turno Vespertino desta escola.
Está Eletiva se propôs discutir
e fomentar a compreensão acerca das características físicas do universo,
buscando responder a questões como: - onde estamos? - de onde viemos?
- para onde vamos? - além de saciar a curiosidade inerente à espécie
humana de entender o cosmo, proporcionando aos alunos um conhecimento critico
sobre o lugar onde convivemos.
O homem
sempre teve ao longo do tempo interesse pelo céu e o que nele ocorre. Quando
olhamos para céu estrelado, sentimos satisfação, sensação de beleza e os
fascínios pelos fenômenos celestes que nos levam a especular sobre o Universo e
seus mistérios.
Na antiguidade, por mais que as observações fossem feitas a
olho nu, o estudo dos astros possibilitou que os grupos humanos aprimorassem
suas atividades, criando calendários e mapas, e prevendo fenômenos (ENRIQUE,
2023).
No século
XX, o espaço cósmico mostrou-se palco concreto da aventura humana, quando o ser
humano pisa na Lua. Atualmente telescópios potentes permitem constatar a
existência de outras galáxias e verificar que todas elas se distanciam entre
si. Essa observação gerou a criação de um modelo do Universo em expansão a
partir de uma grande explosão, o “Big-Bang”. Com isso, surgiram novas
questões sobre a origem do Universo e sua evolução. Se teve um início,
debate-se a possibilidade de poder ter um fim ou se trata de um Universo
pulsante, que se expandiria e depois se contrairia, cujo fim coincidiria com o
próprio início, que se repetiria indefinidamente (CHERMAN, 2010).
O
conhecimento sobre os corpos celestes foi sendo acumulado historicamente pela
necessidade de se aprender a registrar o tempo cíclico e de se orientar no
espaço. A espécie humana aprendeu a associar mudanças na vegetação, hábitos de
animais, épocas de chuvas com a configuração das estrelas ou com o trajeto do
Sol (BONJORNO, 2013). Apesar da conexão observada entre os ritmos
biológicos dos seres vivos como hábitos alimentares e épocas de reprodução e os
ritmos cósmicos, como dia, mês e estações do ano, muitas variações e
transformações do ambiente terrestre não dependem exclusivamente de fatores
relacionados aos corpos celestes (FREITAS, 2023).
Alunos em oficina: produção dos sistemas planetários
A busca
incessante do homem em compreender o Universo, projetando-se para além do
horizonte terrestre, para dimensões maiores de espaço e de tempo, pode nos dar
novo significado aos limites do nosso planeta, de nossa existência no Cosmos,
ao passo que, paradoxalmente, as várias transformações que aqui ocorrem e as
relações entre os vários componentes do ambiente terrestre podem nos dar a
dimensão da nossa enorme responsabilidade pela biosfera, nosso domínio de vida,
fenômeno aparentemente único no Sistema Solar, ainda que se possa imaginar
outras formas de vida fora dele (TAGLIATI, R.J. 2009).
Todavia, é paradoxal que hoje a tecnologia esteja possibilitando ao ser humano escrutinar as profundidades do universo em um nível inconcebível até há poucas décadas e, no entanto, estamos nos tornando uma geração que está perdendo o hábito de se expor à maravilha do céu estrelado. Nisso pesa, indubitavelmente, um estilo de vida mais frenético, em que o virtual e as demais produções humanas parecem mais atraentes.











































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