23.1 M - QUANDO A CABEÇA NÃO PENSA, O CORPO PADECE!

A Eletiva de Base ‘Quando A Cabeça Não Pensa, O Corpo Padece!’ foi pensada e elaborada pelo Professor Roabe Araujo de Matos, e executada com estudantes das turmas 100, 101 e 102, da 1ª série do Ensino médio, do turno Matutino, deste Centro de ensino, e almejou desenvolver a compreensão acerca da importância de tomar decisões fundamentadas pela razão e não tão somente pela emoção, conhecendo e entendendo a ligação psíquico-corporal do indivíduo ativo física e socialmente.

Para isso, suscitou-se nos estudantes – por meio de debates, socialização de pesquisas e rodas de conversa, uma visão crítica de conteúdos e informações recebidas por diversos meios, como rede sociais, artigos, revistas, blogs, dentre outros. Com efeito, conhecer o corpo e a própria mente é o primeiro passo para entender o que realmente é necessário para se ter uma vida saudável. Nosso corpo é feito para mexer-se, para estar em movimento.

Atualmente existem várias doenças relacionadas a falta de atividade física, como hipertensão, obesidade, aumento de colesterol e até transtornos psicoemocionais, como a ansiedade. O individualismo, a pressão pela alta performance, as influências das redes sociais, o excesso de informações e as mudanças aceleradas são fatores que podem levar a desestabilização da mente. É aceitável dizer que quando o indivíduo não possui o conhecimento necessário e a capacidade de discernimento acerca das informações que a ele chegam, ele está sujeito a tomar decisões que não são favoráveis para seu corpo e sua mente.

Embora nos dias atuais, pareça ser quase unânime entre os pesquisadores e a população em geral, que o exercício físico, entendido aqui como uma atividade física sistemática e planejada, pode propiciar diversos benefícios para a saúde (SANTOS, 2004). Entretanto, para além da saúde física, pesa bastante nas tomadas de decisões o fato de as pessoas estarem buscando formas de se adequar ao “padrão de beleza” que a sociedade tem imposto.

Por corolário, pode-se afirmar que nosso corpo se movimenta em função dos nossos desejos e não por nossa razão, pois mesmo sabendo o que tem que ser feito (a cabeça aponta – racionalmente - para uma direção), mas o corpo vai para outro lado.

Frente a isso, é preciso considerar a necessidade de conhecer o corpo e a mente, para melhor tomada de decisões, aprimorando o claro discernimento que permite o desvincular a vida saudável e as atividades físicas dos padrões de beleza impostos pela sociedade, e assim evitar consequências desagradáveis e/ou prejudiciais para o corpo e mente.